domingo, 26 de setembro de 2010

• Contato Improvisação



O QUE É ?

"Um caminho corporal para expandir a percepção e a comunicação com o outro, utilizando as qualidades biomecânicas do corpo humano. Um sistema que desenvolve a confiança, a intuição e a criatividade." Guto Macedo.

A história desta técnica começa no ano de 1970, quando um grupo de coreógrafos-dançarinos americanos, ligados ao emergente movimento de dança pós-moderna, fundaram a “Grand Union”, uma companhia de dança onde o improviso coletivo era a base do trabalho. Um de seus membros, Steve Paxton, durante uma residência em Oberlin College iniciou um trabalho centrado na exploração dos parâmetros da cituação dueto. Em 1972, Steve Paxton junto com alguns estudantes da residência da Grand Union em Oberlin College apresentaram “Magnesium” que formalmente iniciou o “Contact Improvisation”.

Este sistema de movimentação com duas ou mais pessoas, tem como propósito trazer à tona o processo do encontro e combinação dos pesos e das massas de dois ou mais corpos que se movem num espaço tri-dimensional e exploram suas qualidades tônicas, centros gravitacionais, alavancas e pêndulos. Usando esses elementos, os “contateiros” desenvolvem uma dança espontânea e sensorial criada no instante do acontecimento do toque físico. Essa prática de comunicar-se através do toque, permite dentre inúmeras outras descobertas, o desenvolvimento de encaixes corporais, vôos, rolamentos e quedas.

EM SÍNTESE,

O Contato Improvisação explora o toque como princípio gerador de movimentos na base da comunicação com o outro. Um processo relacional onde o contato é um caminho para a expansão da dinâmica de criação de movimentos compartilhados (caminhadas, rolamentos, pegadas, encaixes, vôos e quedas) e da percepção das qualidades tônicas e possibilidades biomecânicas dos corpos. Uma exploração do fluxo combinatório das massas e pesos (da força resultante do encontro) dos “contateiros” (contactors) para apurar o reflexo físico, a confiança, a intuição e a criatividade.


• Jam Session
(esse têrmo apareceu no ambiente dos músicos de Jazz dos anos 40 nos EUA para nomear os encontros de improvisação depois da meia-noite: J. A. M. "Jazz after midnight". Foi incorporado ao vocabulário dos dançarinos pós-modernos nos anos 60 em Nova York)

Um encontro de improvisação aberto aos interessados em práticas não verbais de livre criação e expressão, onde cada indivíduo se auto-dirige para participar em harmonia de um coletivo.

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